domingo, 11 de outubro de 2009


Eêe, meu blog que ficou abandonadinho.....

Mas eu estou aqui para mais um desabafo.
Tantas coisas que me inquietam, mas acredito que esta é a
pior de todas elas.
Ultimamante em minha vida tenho tido duas opções a seguir:
Ou falo o que acredito ou me calo.
Penso que este é o enigma que tenho a desvendar.
E por quantas e quantas e quantas vezes eu falei....
E muitos não compreenderam, me viraram as costas...
Infelizmente não sou do tipo de pessoa que diz a um amigo:
"sim, vá em frente"
mesmo sabendo que ele está caminhando para o precipício.
Eu prefiro, com serenidade e amor, tentar mostrar o que vem adiante...
Ou então, muitas vezes, mas muitas, muitas vezes
eu pedi desculpas, pedi perdão mesmo sabendo que eu não tinha errado
Só pelo medo de não ter mais ao meu lado aquelas pessoas que faziam parte da minha vida
Entretanto, bastou uma única vez, eu questionar, mudar de atitude e dizer:
"Eu é que me magoei"
que essas amizades se foram para sempre.
Porque as pessoas esperam tudo de nós:
todo sacrifício, toda renúncia, toda dedicação....?
e nem ao menos conseguem dar-se o mínimo que for?
Como no conto de Fernando Sabino, (Eu posto aqui depois)
alguém que eu não conheço me diz sempre:
"Pense nos outros"
Mas a cada dia que passa, vejo que muitas, muitas pessoas
se dizem profundamente preocupadas com questões que estão
completamente fora do seu alcance, porém...
aqueles que estão um pouco mais próximos só tem uma utilidade:
Bater palmas e dizer amém pra tudo de certo e de errado.
Esses, não despertam preocupação nenhuma. São apenas testemunhas mudas de tudo aquilo que deveria ser nosso sucesso. E se não form sucesso, as testemunhas mudas são obrigadas a fingir que é.
Acho que é nesse momento que minha origem indígena sai apenas do campo da genética.
Em tribo, as coisas são decididas em conjunto. Um "cacique" é apenas um representante que leva a outrém as decisões que foram tomadas por todos. O sentimento de grupo não permite que alguém veja o outro sucumbir sem querer ajudar.
Ao contrário da nossa sociedade, onde o comum é que se finja que tudo
está bem, o tempo todo.
Também sinto ( e em envergonho muitíssimo por isso) que muitas vezes comparo as escolhas alheias e acho que elas foram mais felizes do que as minhas, porque foram racionais, destituídas de sentimentos.
A questão não é apenas por que elas foram sem sentimentos, mas o que eu vejo é que as pessoas que fizeram essas escolhas, hoje não sofrem.
E eu sofro por minhas escolhas apaixonadas destituídas de razão.
Sofro muito por cada uma delas....
....mas
vejam como escrever é uma terapia com resposta tão rápida:
...acabo de me perguntar:
Será que os "racionais" não sofrem mesmo?
Ou será que eles apenas escondem a sua dor, pra continuarem dizendo que acertaram?
Fica aí o questionamento de hoje pra vcs, pois
eu já tenho a resposta!

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